O capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez nos ciclos de caixa.

Funciona com uma quantia imobilizada para suportar as oscilações existentes com o passar do tempo. Ele é o valor em dinheiro que a empresa necessita para cobrir todos os custos até um novo aporte de dinheiro ao caixa. Considera-se os custos fixos, compras de equipamentos e insumos, remunerações, impostos, taxas de financiamentos e depreciações.

O capital de giro garante a saúde financeira da sua empresa e assegura o pagamento aos colaboradores, impostos e demais custos e despesas operacionais.

Recomenda-se uma margem de lastro de no mínimo 3 meses.

Não se deve esquecer que retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.

Recomenda-se a utilização do potencial total da parte financeira do SeuFisio. Não utilizar somente para os recebimentos, pois ter o registro contínuo permite ter previsão de gastos futuros e consequentemente uma gestão competente. Dessa forma, as variações nas vendas e nos prazos poderão ser geridas com a precisão necessária.

Deve-se atentar principalmente no início, onde as entradas financeiras são poucas e as compras são muitas, que o capital de giro é a segurança da empresa para custear este desequilíbrio e evitar alguns erros comuns, como ver o dinheiro “sobrar” ao final do mês e utilizar como lucro ou realizar compras desnecessárias.

Jamais deve ser esquecido a depreciação dos equipamentos por desgaste natural, pagamento das compras parceladas, remunerações e empréstimos.

Os custos da clínica são empregados tanto na elaboração dos serviços quanto na manutenção do pleno funcionamento da empresa.
Entre essas despesas, estão o que se chama de custos fixos e custos variáveis.

Dentro dos custos fixos, estão o arrendamento, gastos com luz e energia, remunerações, seguros, contabilista, aluguel e depreciação dos equipamentos, financiamento e softwares. Já os custos variáveis incluem impostos, encargos e compras emergenciais.

Em outras palavras, o custo fixo é aquele que não muda mesmo quando há mais atendimentos Já o custo variável, acompanha o aumento ou queda dos atendimentos, isso é, se atender mais pacientes em um determinado mês, o custo fixo se mantém e o custo variável acompanha a oscilação, já que os gastos com insumos e similares aumenta.

Mais uma vez, é super recomendado a utilização de todo o potencial do sistema de gestão para facilitar o controle financeiro a médio e longo prazo.

Os pagamentos devem ser realizados até o 5º dia util do mês seguinte ao trabalhado, sempre por transferência bancária e nunca em numerário;

Os pagamentos a prestadores de serviço serão sempre a recibos verdes, com a obrigatoriedade de o prestador enviar os recibos verdes em até 5 dias após o recebimento da remuneração.

Os recibos dos pagamentos aos colaboradores contratados devem ser assinados pelos mesmos até 5 dias úteis após o pagamento.

É muito recomendado não movimentar o dinheiro em numerário. Isto porque perde-se facilmente os registros de gastos, enquanto quando utiliza-se os cartões, fica fácil consultar no extrato junto ao banco.

Para o controle financeiro preciso, é imprescindível registrar no sistema com organização e cuidado sempre que houver entradas e saídas de recursos da conta corrente ou do caixa (não recomendado).

Todo o dinheiro em numerário deve estar registrado e dentro de um cofre com chaves.

Sempre que houver movimentação que envolva o cofre, deve ser registrado no livro caixa de forma imediata, evitando possíveis esquecimentos.

Deve ser mantida uma quantia mínima de 70€ no cofre.

Deve-se manter um estoque mínimo dos produtos consumíveis da clínica, sendo: