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Apesar dos sintomas serem semelhantes, há diferentes tipos de AVC.

Os AVCs isquémicos representam cerca de 80% deles e são resultado da ausência de fluxo sanguíneo em alguma artéria no cérebro. Se ele for revertido, são chamados de ataque isquémico transitório e falaremos sobre eles nos posts seguintes!

O último tipo é o objetivo deste post que é o AVC hemorrágico.
Apesar de representar um menor percentual, há uma tendência de que o AVC hemorrágico seja mais fatal que o isquémico, visto que, uma vez sofrido o AVC, o controle dos sintomas e reversão do quadro são mais complexos.

Os AVCs hemorrágicos são resultado do rompimento de uma artéria cerebral que causa um extravasamento de sangue.
Isto ocorre por um vaso sanguíneo fraco, anormal (aneurisma, por exemplo) ou que estava a trabalhar sobre uma pressão alta (como uma tensão arterial alta demais, por exemplo).

Há ainda 2 subdivisões dentro dos AVCs hemorrágicos, que são o intraparenquimatoso, que ocorre no cérebro propriamente dito e o subaracnóideo que é entre o cérebro e a meninge.

Dependendo do volume de sangue extravasado pelo AVC, o corpo é capaz de “fechar” o vazamento de sangue e reabsorver parte dele ou faz-se necessário a realização de cirurgia para reduzir a pressão dentro do cérebro.

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