Sabe-se que existe uma relação direta entre o tempo decorrido da lesão e o nível de aptidão física, e a independência funcional do paciente paraplégico. Por isso, é fundamental que o tratamento fisioterapêutico seja iniciado o mais cedo possível.
A Fisioterapia tem como principal objetivo a maximização da independência funcional do paraplégico e a sua reintegração na sociedade, assim como prevenir as deformidades e complicações, melhorar a função muscular e também a função respiratória, promover treino de transferências e trocas de posturas, proporcionar o manuseio da cadeira de rodas, realizar o treino de equilíbrio, realizar a aquisição do ortostatismo quando possível, inclusive o retorno da marcha com uso ou não de dispositivos de órteses, manter amplitude de movimento, promover alívio de dor, contribuir para a manutenção de uma boa circulação; evitar contraturas e deformidades, adquirir controle de tronco sem apoio, melhorar a postura, descarga de peso e melhorar o controle de tronco.
Observa-se que a Fisioterapia assume um papel preponderante no processo de reabilitação nos pacientes com paraplegia, em diferentes níveis:
– Psicologicamente, porque a melhoria na funcionalidade e domínio dos gestos acabam por levar a um aumento de autoconfiança, redução da ansiedade, melhoria na sociabilidade, reflete no humor e na motivação do paciente, e favorece a experimentação do potencial produtivo;
– Social, pois o ganho de autonomia favorece a reintegração social;
– Terapêutico e fisiológico, uma vez que auxilia numa melhoria da saúde em geral e da aptidão física, trazendo benefícios como a prevenção do aparecimento de doenças;
– Favorece a analgesia, utilizando os seus recursos, inclusive desviando o foco do quadro álgico;
– Auxilia na melhoria da possibilidade de sucesso das terapias instituídas.
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